Quando Ferréz surgiu datilografando sua realidade, sobre e sob a arquitetura do Capão Redondo, seus rappers, poetas e ativistas, vielas, sangue e dialeto profundo, nenhum almofadinha daquelas elites prestou-lhe atenção ou folheou, com seus dedos límpidos ou ensanguentados, a fuligem de sua escrita. Da mesma forma se deu com o cordel brasileiro, sempre observado e carimbado como forma poética canhota, desdenhada, inclusive pelos próprios autores, nunca ou pifiamente, preocupados com sua letra.
Sou escritor de cordel e esta loja vende as minhas obras, além dos clássicos desta literatura.